LIBERTAR AS CORRENTES

A receita da vida!

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sábado, 13 de abril de 2013

Viver sem freios


Asfixia, é o que acontece quando há um desejo reprimido, quando os pensamentos não concretizados ficam apenas na expectativa criada pela premissa de quem pretende conquistar algo a todo custo. Desistência ao que tudo engana, ao invés de confortar, te sufoca mais ainda em um caminho para o buraco sem fim.

O mundo lhe traz uma variante de possibilidades em que se não feita pelo caminho dos sentimentos, acaba se tornando obrigatoriedades chatas dignas de te levar de lugar algum a nenhum, transformando se em apenas mais um na prática besta da perfeição.

Por isso seguir os perplexos pensamentos mesmo que seja necessário recomeçar inúmeras vezes, se faz necessário para que busque em si o que te deixe sentindo que é você de verdade. Se privar das vontades é como bloquear as suas atividades naturais do curso da vida.

Parar demais pode significar seguir de menos, parar, para refletir é importe, mas refletir demais só mostrará um retrato moldado que talvez sirva para a sociedade, mas não para a sua vontade em viver de verdade. 

sábado, 6 de abril de 2013

Solamente


Há dias que você quer até mesmo esquecer que existe, tudo passa pela cabeça, ultrapassa o limite. Questionamentos brotam de todos os lados do seu subconsciente, determinando rumos que jamais imaginaria querer buscar. Se houver um copo incessante de um drink ao lado, ele lhe permitira sem os freios da razão buscar no caminho da sentimentalidade preencher o vazio do peito com absurdos ululantes que podem te desconectar do seu foco vital, mas qual é o seu foco?

A partir daí é como se outra pessoa tomasse as decisões por si, te guiando para a vala da desolação onde há uma linha tênue entre se manter capengando ou ir a largos passos para um fim derradeiro.  

Não se espante se o nexo do texto não encontrado te deixa perplexo, é que a exatidão não está prevista na linearidade dos pensamentos conexos, que refletem como se provessem de espelhos convexos fazendo curva nas tangentes da sabedoria. A vida, assim denominada, as vezes perde o sentido quando busca a razão nos sentimentos pulsantes que ecoam vibrantes no ar da solidão.

No caminho de várias cabeças pensantes, quando bate de frente com o passado e tenta afagar inebriadamente com a doce rotina do amar cai em uma perfunctória atividade degradante que te conduz para impensadas atitudes que te fazem socar a ponta da faca como se fosse um saco de boxe. O sangue escorre quando deixado de lado, não segue em frente e permanece calado.

Não trata-se de arrependimento, só de uma repulsa reprimida em vontades que deviam ser mais controladas a tal ponto de evitar que fossem escritas tantas besteiras de um coração que volta para uma vida solo.