LIBERTAR AS CORRENTES

A receita da vida!

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Rede Mocoronga - Um Eco...Lógico na Amazônia

Confira abaixo a publicação do documentário radiofônico Rede Mocoronga - Um Eco... Lógico na Amazônia produzido por Égon Ferreira, Caio Bibiano, Mayra Maris e Diego Rafael. O Programa orientado por Patrícia Rangel, foi exibido no dia 03/12/2011 na rádio Cultura Brasil.Para escutar, basta clicar no link abaixo:


http://soundcloud.com/you/tracks

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Nota de esclarecimento

Estamos trabalhando em novidades e atualizações para melhor servi-lo. Em breve, voltaremos!
Obrigado pela compreensão de todos. 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Dois poemas malucos de um cara normal

EU ME GRITO EM SILÊNCIO

Certa vez refletia sobre as coisas do mundo, e ele não me disse nada, certa vez sonhei com um mundo só meu, nele acontecia tudo que eu queria, nele tudo que eu pensava era ordem, pobre desordem, cai na vazio da indecisão, obscuro, confuso, não sabia mais o que eu queria não, certa vez acordei sem saber o que tinha acontecido, amanhecido, de cara amassada mandei o mundo a merda e ele só repetiu o que a minha face dizia sem produzir um som.

O DESATADOR DE NÓS

Eu quis xingar o mundo, mandar ele se fuder, se lascar, ir para os raio que o parta. Eu quis bater no mundo, dar socos e pontapés. Eu quis uma bomba atômica ou um artefato capaz de mandar tudo pelos ares. Eu quis desesperadamente chorar por tudo aquilo que assola o meu coração. Eu dei um sorriso, achei boa a troca e com ele eu vou ficar toda vez que eu tentar ser eu.

domingo, 24 de julho de 2011

Sentir-Ment



Sentimentos, nós conversamos como bons amigos, mas sempre lhe deixo perdido no vazio do esquecimento. Sei que não ando lhe tratando muito bem, é só a falta de tempo, espero que me entenda. Olha manda um recado para o coração, toda vez que ele bate mais forte, me da um trabalho danado, preciso ficar apagando os incêndios gerados por ele, sair me desculpando por sua rebeldia repentina, que voam no ar como se fosse um confete, como se fosse serpentina.
Estes tempos a vida veio me fazer uma visita, ela até que esta bem, saudável, com alguns problemas aqui, outros ali, mas é normal, ela sempre tira de letra. No entanto quando me viu tratou de ser meio desaforada, veio logo me falando “Nossa como você está palhaço” e ainda completou “Que nariz vermelho é este? Onde comprou” e eu apenas lhe disse “Olha, não sei, colocaram em mim e não consigo tirá-lo daqui, acho que está grudado”, mas indaguei “Acho que é bom ficar com ele de vez em quando, o publico do picadeiro se diverte e eu até que gosto”.
As visitas destes últimos tempos não pararam por ai, muitos me visitaram, o principal foi o dia a dia, estava meio estranho, disse que eu estava muito sério, muito engajado e até muito responsável, horas, ele achará que eu permaneço com a mesma roupa do picadeiro todos os dias e sendo até um pouco contraditório, as vezes consigo imperceptivelmente tirar o nariz vermelho, mas vou falar baixo antes das retaliações. Sabe o que é mais engraçado, ao me ver portando livros até nas férias, ele estranhou mais ainda, um hábito tão comum, não ter as melhores notas não quer dizer que não estuda, nem só de notas dez vive o mundo das qualificações, até os desafio na prática serem melhores.
Enfim Sentimento, estou te enchendo de groselhas, só estou falando besteiras, ainda mais depois de tanto sem ver, eu fico lhe importunando com coisas corriqueiras da vida, mas me diz, como você está? O ódio, amor, rancor, felicidade? Conta ai como vãos os seus filhos.
Ficarei aguardando o seu retorno, mas pelo o seu semblante no espelho, posso notar algumas coisa. Tu continua incandescente, mas um pouco atrapalhado, meio atabalhoado. Sua convicção o faz querer mandar demais em mim, parece que a cada decisão não deixa ninguém falar, nem a mente que sempre foi a sua melhor companheira, ela que sempre articulou todas as situações, te dando voz, dando ouvidos, seu mal agradecido, só não te mando embora de vez, pois você é o dono de tudo. Poderemos conversar mais, quero saber os seus pensamentos, eu sou o dono, mas estou sempre aberto ao dialogo, estou sempre aqui meu melhor amigo, meu fiel companheiro, meu irmão, meu eu, meu...


quinta-feira, 30 de junho de 2011

‘Marcha Cabeça de papel’


Louvemos as lutas e batalhas a favor disto ou daquilo outro, manifestações em prol de qualquer coisa que seja, a liberdade de expressão é uma maravilha, tanto é que até ela ganhou uma marcha, a da liberdade. A força das circunstâncias fez com que até tivesse votação a favor das manifestações, viva, ganhamos, vencemos o que?  Ganhamos o direito sair pelas ruas, arrotando todos os tipos de palavras contra a repressão? Você sabe o que é repressão pelo menos? Eu digo não no sentido literário e sim prático da coisa.
Enquanto jovens fortes, com as suas ‘fanfarras’ saem às ruas, movidos a ‘arroz e feijão’ que muitos no em torno do Brasil e do mundo não possuem e mal conseguem se mover para pronunciar o próprio nome.  A educação está ai decretando falência e vocês só preocupados com a ‘medicinialidade’  de uma erva torpe?
Não sou contra o direito de protestar, mas há causas muito mais urgentes que precisam de todo este ‘engajamento’ mas que caem na vala do esquecimento. Há pessoas que só por ter comida no prato e direito de protestar em liberdade, que tudo esta resolvido, que o mundo esta correndo bem, pois bem, vou te contar um segredo, o mundo realmente esta correndo bem, para trás!
Estou aqui para gritar por quem não tem voz hoje e pedir em nome deles para levantarmos menos bandeiras e estender mais mãos, mais gestos no lugar de berros que muitas vezes ecoam sem saber a própria direção. Esta longe das minhas pretensões salvar o mundo, só pretendo chamar a atenção, ascender uma faísca mesmo que eu não tenho um combustível para ‘incendiar’ de vez.
Isto só é fruto da indignação de ver pessoas marchando pela primeira coisa que vem a cabeça sem nem pensar no ao redor, com um tipo de união estranha em que as pessoas dizem “aqui é livre cada um protesta pelo o que quiser” e a junção em prol de uma causa onde fica? Eu sei, estou falando para o vazio, acho que vou continuar a socar a minha faca por aqui mesmo.


domingo, 12 de junho de 2011

Quem dá mais?


O universo dos shows chegou ao Brasil ‘meldels’, os gringos descobriram que o país não é só futebol, samba e a capital não é Buenos Aires, e sim é uma máquina de cifrões incandescentes que voam independente de playbacks ou não. Muitas pessoas das antiguidades morriam sem ver a sua banda ao vivo, ou pensa que, por exemplo, o Nirvana veio sequencialmente para cá?
Triste, mas o Kurt Cobain não pode comprar uma bela casa nos Alpes ‘Brasileños’ a fim de voltar  todas as vezes ao país para mandar o seu rock’n roll, no entanto vamos deixá lo onde colocaram ele. O Paul McCartney se deixar volta uma vez por mês, é só pegar a ponte aérea E.U.A > Brasil.
A cada dia que passa, somos bombardiados com festivais mil, com 300 bandas que muitas vezes não casa o evento, mas trazendo público tem espaço, veja só o que virou o ROCK´n Rio, está mais rio do que rock, um rio que parece mais é uma salada de frutas. Fico me perguntando se não estou chato demais, exigindo coerência demais, logo eu. Fato é que o dinheiro é o carro chefe, se o evento vai ser bom ou não deixamos a segundo plano.
Esta moda pegou tão forte nos trópicos, que devoramos ingressos como se fosse carne para um tubarão faminto. Temos fome de que? É só vontade de ver uma banda que não sabemos pronunciar nem o nome as vezes? É querer participar de um grupo seleto que tem mais de duzentos “conto” para bancar uma aventura desta? É o desejo de liberdade encontrados nas letras murmuradas em latim? Melhor dizendo, inglês. É o que? Eu confesso que não sei mais.
Não sou um hipócrita, eu também desejo ver muitas bandas lá de fora, ou acha que fiquei feliz em não conseguir comprar o ingresso do The Strokes e System of a Down? Só fico estarrecido com as proporções desenfreadas que as ações estão indo e tende a piorar, vai chegar o momento que pagaremos 500 reais sem pensar por um pocket show que vale no máximo 5 reais com um brinde  para quem comprar a entrada.
Enquanto a ‘Ivetinha’ e o Chiclete vão fazendo um Rock’ para todos os efeitos, lógico, nada contra, tem guitarra também, eu vou sendo um frustado feliz com os meus shows de no máximo 20 reais no Hangar 110. Descobri que tem bandas aqui que produzem o mesmo som das de lá. No entanto ainda creio que um dia estes famigerados pelas ‘gringas’, deixam uma sobra do filet para os plebeus, mas o meu eu quero bem passado, se não eu não pago. 

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Um Pequeno berro, Para um desrespeito gritante!


Sempre pego o ônibus no horário do almoço e escuto pelos corredores “Por que o cobrador não fica” e as pessoas completam “como vou passar se não tem cobrador, ninguém vai passar até ele voltar”, o próprio horário já diz, é HORARIO DE ALMOÇO. Eu pergunto você almoça? O cobrador também tem direito. Deve ser está mania de achar que todo mundo é o serviçal e está à disposição a todo tempo e o dever daquele cidadão estar a seu dispor mesmo que seja hora de almoço, para que hora de almoço, já almoçamos mesmo né?
 Outra situação que sempre ocorre, são pessoas que acham que só por que há uma empregada no local, pode jogar o lixo em qualquer lugar, pois é trabalho dela recolher. Você joga lixo pelo seu quarto inteiro? Será dever seu limpar também. Não é querer dizer que não é a função limpar, mas o mínimo de educação e zelar por um lugar que irá utilizar, não faz mal a ninguém, jogar o lixo no lixo NÃO MATA.
 Vamos pegar um exemplo de um jornalista, seu chefe de reportagem manda tu fazeres uma matéria na Av. Paulista e é a única informação. Horas depois você volta com uma matéria qualquer que você viu por lá e ele te fala “Não era nada disso que eu queria, como não se atentou no que eu disse”, provavelmente irás concordar e sair xingando a todos, pois lhe foi dado um serviço que você sabe fazer, mas sem as ferramentas ou formas necessárias para que pudesse ser executado. É meio complexo, mas dá para entender o que quis dizer.
Portanto antes de desfazer de alguma profissão, por favor, olhe para o próprio umbigo e vejo como quer ser tratado e trate os outros da mesma forma. Não é para ser amigo de todos, só  que respeito ao ser humano é essencial para uma boa conduta de vida. 

domingo, 22 de maio de 2011

Mas que maratona marota meu pessoal


Diego Rafael e Heródoto Barbeiro no quarto dia de palestras na FRB

Hoje eu não quero prestar muitos serviços não, já fiz 500 mil matérias e meias esta semana que passou, só vou dar uma pincelada opinativa no que houve na 11ª Semana da Comunicação este ano.
Antes de começar a Semana da comunicação, havia ainda um desafio, trabalhar no RBMun, no entanto só tive que comparecer no domingo, pois tinha compromisso no sábado. Cheguei lá e a equipe já estava em sintonia, tudo praticamente ajustado, eu só fui para dar uma força mesmo. Saímos e fomos ao bar do lado do Sex Shop, que oferece petisco ‘avont’s’ para comemorar o final da cobertura do evento de Relações Internacionais.
Chegada segunda-feira, após dormir muito pouco, pois foi necessário verificar todas as pré matérias, começou a maratona, no primeiro dia tudo eram flores, mesmo com o desafio de fazer uma matéria sobre alguém que eu não conhecia, me sai bem creio eu, pois foi muito agradável a palestra, com muito conteúdo musical e divertimento, grande Rafael Righini, mandou bem. A noite foi a vez de trabalhar na palestra do Leão Lobo, polêmico e divisor de opiniões, tirando a parte de sair as 23h20 correndo para não perder o ônibus, tudo correu bem.
Terça-feira foi à vez de cobrir o case capricho do Renato Cagno, enfim, profissionalismo é tudo hoje em dia. Sim, eu fui eleito o colírio Rio Branco, cargo que passarei ao Ricardo logo adiante. De qualquer jeito acabei tirando algumas lições que expresso em outros momentos mais oportunos. A noite eu retornei para assistir a palestra do Juca Kfouri, só fui, pois a minha irmã ficou com a minha mãe, sensacional uma das melhores palestras da semana, indescritível, quem viu viu, quem não viu torce para ter na próxima.  
Quarta-feira estava eu lá de novo, desta vez quem comandou os palcos foi o Flavio Flatschart, olha ele trouxe um conteúdo muitíssimo interessante para os atuais padrões da comunicação na internet.
Na quinta-feira tivemos o glorioso Herodoto Barbeiro, a melhor palestra junto com a do Juca na Minha modesta opinião, eu estava embasbacado literalmente falando, mas eu precisava trabalhar. Inicialmente eu só faria a deculpagem, mas passei a fotografar, não somente com o olhar de um fã, mas sim como uma pessoal que tinha de cumprir com o seu dever. Terminada a palestra, sai correndo para ser o primeiro a fotografar junto com o Heródoto Barbeiro, antes que ele tivesse que ir embora.
Sexta-feira só sobrava os meus cacos, só queria saber de fazer a decupagem na qual eu tinha sido escalado, foi quando que a repórter oficial do blog da cobertura Gisele Alves teve que ir embora, não pensei duas vezes, disse que eu faria a entrevista final, o que não representou um espaço gigante, mas representou um espaço e é isto que importa. A pessoa da vez foi o Ayres que trabalha no suporte da Globo, mas se focou em falar de empreendedorismo utilizando como exemplo o case de Walt Disney.
A noite, tinha ainda o FestCOM, em que mesmo exausto eu fui para a premiação, fui coroado como o vídeo mais comentado. Escutei todos os tipos de comentário, inclusive um assim “como é bom ter amigos né” e respondo agora, é muito bom ter amigos, graças a eles pude levar uma caneca, uma camiseta e um livro super bacana “Comunicação, Jornalismo e compreensão” do Dimas A.Künsch e Luís Mauro Sá Martino, antes do seu lançamento. Quem odiou o vídeo, também ajudou, popularizou mais ainda, por isto agradeci a todos, é um direito de vocês não gostarem. Sem o Nathan Ezhaya, Wilmer Kogake e Igor Lutero, não seria possível sair este vídeo, que na realidade possui 1min50, que em breve colocaremos a versão original na integra para todos.
Para comemorar, fomos ao evento criado por nós do filme do “Sr Barriga” e do “Histórias da Vovó” o ButeCOM, que foi muito bom com uma saudosa PL para coroar os premiados. Mas estou esgotadíssimo até agora desta maratona, tudo bem que é sábado de madruga, mas estou cansadíssimo.
Em breve teremos novos textos bacanas, sobre tudo o que for possível, jornalísticos ou não, opinativos ou não, apenas não deixe de nos visitar, assim não precisa acionar um fofoqueiro de plantão para saber sobre algumas pequenas coisas da vida de Diego Rafael.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Saímos para o Almoço e Fechamos para balanço

Devido a inúmeras atribulações, iremos parar as atividades só por esta semana. Por enquanto estou concentrado em fazer a cobertura da Semana da comunicação, mas até a próxima semana, lhes presentearei com um novo texto. 
Beijo a Todos.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

GIGANTE ARTE CINZENTA


Longa distância pavimentada, prédios altos, aranhásseis estonteantes, coisas de primeiro mundo, o coração paulistano bate em um movimento frenético, em que o tempo é preciso, com um toque gracioso pela bela estirpe do povo ao passar. Pessoas extravagantes, algumas bem menos expressantes, local onde um discernimento de estilo pode se reparar.
Ó charmosa avenida, entre seu paraíso cinzento, altos redentos, mesmo que não seja lento, sua beleza somos capazes de notar. Onde 24 horas passam em um minuto, é possível desprover da rotina e se dispor de um segundo para sua cultura reparar, um parque arborizado, o MASP, centros culturais maravilhosos, sem contar suas grandes arquiteturas que nem preciso ressaltar.
De ponta a ponta, vou tentando descrever em poucas palavras o que não é possível nem em um fascículo falar, semáforos pela pista, sobre casas com vida, com uma arte a parte a acalentar. "QI" acima ou abaixo, vamos todos com nossos passos de quem já passou por lá pode contar, porém mesmo que só assista, sua forma completa está à vista, és a paixão pela minha querida avenida paulista. 

terça-feira, 26 de abril de 2011

Alegre e galopante a Virada Cultural é um evento empolgante



Shows, músicas, teatro e dança são só algumas das intervenções que acontecem durante um dos grandes eventos culturais do país. 


Veterano de Virada Cultural, hoje irei discorrer um pouco deste evento que já estou presente há quatro anos seguidos. Não tem jeito eu sempre acabo indo e virando a noite, no entanto eu não consegui bater o meu recorde pessoal que foi realizado logo na primeira, quando cheguei às 19h do sábado e fui embora às 15h de domingo, pois havia muitas atrações e pique por ser novato no evento, acho que foi por isto. 
A primeira inclusive foi a mais intensa e tensa para alguns, fato marcante, foi quando assisti o show do Nação Zumbi, muito bom por sinal e decidi sair do local e depois descobri que deu confusão o show dos Racionais que foi logo na sequencia. No meio do caminho, um amigo que vou preservar o nome, me aparece sangrando após tomar uma facada 10 minutos após conversar comigo, tenso, mas enfim, vamos pular as poucas partes tristes.
Neste mesmo ano conheci o apito paralisador, que futuramente iria virar uma febre nacional. No deslocamento para algum show que não lembro, mas nós perdemos e acabamos assistindo Gerson King Kombo, funk doido, muito louco, passa um grupo gritando “apito paralisador, apito paralisador” e quando escuta o som do apito todo mundo para do jeito que estava, com duas apitadas todo mundo continuava executando todos os movimentos, sensacional, foi dali que copiei companheiros que dizem precursores do Apito Paralisador, mas não são, só a titulo de curiosidade, ele era Busina Paralisadora no carnaval de Rua em São Luis do Paraitinga. 
Horas ficamos avulsos curtindo o Centro da cidade, horas em eventos que nem lembro quais foram, mas foram legais. Recordo-me de ter ido ao único show dos Garotos Podres, muito divertido e depois no Ratos de Porão, que só depois de muito tempo descobri os meus braços cortados, mas está valendo.  Enfim este ano foi bacana.
No outro ano foi quando descobri que eu não tinha alma, após uma noite de pura diversão, estávamos todos andando exaustos próximos a alguma estação que não me recordo, mas era perto da rua direita e não era a Sé, do nada vem correndo um bêbado quadrilouco e chuta uma garrafa que estávamos brincando com ela e grita “GOLLLLLLLLLLL” e na sequencia replica “posso andar com vocês?” e aceitar foi à melhor coisa a fazer no momento.
Durante o percurso ele começa a dar em cima de todas as mulheres feias que ele via, pois segundo o próprio só gostava das piores, quando de repente cometi uma blasfêmia, mas foi só por diversão eu juro, passou uma freira e eu disse “e esta ae o que você acha”, parado por uns segundos, ele refletiu e respondeu “gordinho você é sem alma cara” e continuo “mano eu considero todo mundo menos você, não quero saber nem o seu nome”  virou-se para uma das pessoas da turma e falou “como é mesmo o nome dele” e tudo terminou com ele indo embora do nada, meio sem brisa só pelo fato do meu questionamento, peço desculpas.
Na Virada Cultural do ano passado aconteceu de tudo, a melhor parte é que perdíamos o Gian a cada 10 segundos, mas enfim, pula esta parte, depois de um show do Sidnei Magal, perdeu a um show interessante que não lembro, furtarem o meu celular ultra moderno que só fazia ligações e nada mais, não tinha acesso nem a minha agenda telefônica, quanto mais a internet, filhos da pátria, espero que a mãe de vocês estejam muito bem, eu decidi ir embora puto as 6 da manhã. Sim eu resisti a noite inteira.
Na deste ano não aconteceu muitas coisas diferentes, mas fui inicialmente fazer uma reportagem com a minha bela e inteligente parceira de matéria Bele, tá, eu só fui como equipe de apoio, mas é isto aí. Entre idas e vindas, shows, encontros e desencontros, creio eu que alguns fatos determinantes foram: a economista Liliane do Itaim que detesta jornalista e provavelmente quando a ressaca lhe acordou não lembrava mais de nós, o show estrumbado do Skatalites, os Misfits de graça com tumulto e o Kodi o único cara feliz triste ao mesmo tempo aparecendo do nada, com uma bela amiga digas de passagem, não descobri o nome dela, mas ela tinha algo de diferente, a mais alta eu digo. Concluindo está ultima ainda teve o Stand-up do Victor Sarro, que de Sarro só tinha o nome, inclusive neste momento em que só restávamos o Gian, o Japa e eu, chegamos a conclusão que a informação verdadeira era que não ia ter P.O.D, mas tinha churras no Toddy mais tarde, por tanto fomos embora.
Lógicos garotinhos e garotinhas que houve muitas coisas mais neste evento que sempre participo, mas quem quiser descobrir mais como me porto, é só me seguir no próximo, que só não será o ultimo se o mundo não acabar em 2012. 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

???

Não adianta ficar culpando só os armamentos ilegais, que também é uma das cabeças de uma hidra que teme em ficar viva, a violência. Dela nascem assassinos inescrupulosos igual o de realengo, que mundo estamos, onde pensamos que vivemos, criamos um senso de organização, mas não conseguimos nos organizar, regras tolas jogadas no céu, de que adianta um livro de normas, se a vida continua sem ser respeitada, é um absurdo. É uma rede de maus acontecimentos que chocam.


Preconceito, racismo, manifestações estapafúrdias igual a de Bolsanaros soltos, eu disse soltos por ai. Eles dizem o que querem na sua cara, até lampadada te dão e pra cadeia nem vão, direitos humanos muitas vezes só soam como o nome de um livro qualquer que algum professor te obrigou a ler. Nas ruas é muito fácil medir isto, olhe quantas calçadas são adaptadas para os deficientes? Os ônibus que tem acesso a todos são muitos? Quais placas da cidade são escritas em braile? Os semáforos emitem som para ajudar na travessia?

Nas escolas, nas ruas, em todos os lugares ouço o tal de bullying, eu nem sabia que tinha nome esta coisas que já sofri inúmeras vezes por ser um tipinho estereotipado, que deve dar muita inveja por ai. Resolvi incluir isto nas minhas declarações, por que ao ver uma criança chorando em uma reportagem do programa “A Liga”, pela discriminação que sofreu até do próprio professor, aquilo me cortou o coração e de certa forma me lembrou quando eu era pequeno e fiquei de fora de muitos campeonatos de futebol, por exemplo, por ser gordo e não por não ter talento suficiente para entrar no time.

Dá para notar quando o tom pejorativo esta presente, igual umas perguntas que escutamos por ai. As pessoas são gordas, magras, musculosas, obesas, negros, caucasianos, de olhos puxados, enfim, pessoas. Tem espaço para todo mundo, não adianta falar, tem muita gente que só quer saber de se guiar pelos padrões de beleza que a eles são impostos.

Quer saber de uma coisa, é melhor viver, seguir, por que esses tipos de ihitlissis, babaquices, imundices, não merecem muito destaque, mas merecem muitas reflexões. Lembre apenas que a mudança de hábitos já é um passo, ajudar a levantar a bandeira é uma força e tanto, sinto que tem gente que até defende estas visões, mas com medo de confusões e repreensões com o seu modo de ser, se eximem de fazer um comentário. Não tenha medo de tocar em certos assuntos, isto quer dizer maturidade e respeito pela vida, pelo mundo, por tudo que há no universo, uma das maiores demonstrações que vi, foi o jogo deste sábado entro o Vôlei Futuro e Cruzeiro, devido o caso do Michael, a torcida, os jogadores e todos envolvidos na partida de hoje, deram um exemplo e tanto do que é um ser evoluído, pois é assim que considero as manifestações em prol do bem e da liberdade como as do dia 09.04.2011.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Enquanto alguns recebem 20 milhões por mês, eu estou aqui pedindo esmola

Certa manhã eu estava indo trabalhar e eis que escutei um mendigo dizer do nada “Enquanto alguns recebem 20 milhões por mês, eu estou aqui pedindo esmola”, do é o que falamos, pois mesmo não recebendo milhões, como diria a banda Dead Fish “seria demais se importar se você já tem uma cerveja, um par de tênis e um carro”. Ouço dizer sempre que o país está crescendo, a inflação nunca esteve tão bem, o Brasil é o futuro do mundo, será que para ser o futuro é necessário varrer o presente para debaixo do tapete? Atrevo-me a suplicar, quando for colocar dinheiro na cueca, separe um pouco para quem lhe paga o seu caviar. Acho que é pedir demais uma ajuda para formar bons frutos, quando que muito destes mensalistas só gostam de “Chupar laranja”.


Cruzando a Ipiranga com a Avenida São João, também senti algo no meu coração Caetano, angustia tristeza e indignação, edifícios em ruínas, vidas em ruínas e muitas correrias cegas em busca apenas de prestar serventia ao capitalismo. Não eu não sou um esquerdista, nem estou fazendo alusão a algum tipo de ideologia política, só acredito que realmente concordo com a máxima “a pressa é inimiga da perfeição”, as pessoas muitas vezes com moedas, lanches ou algo que poderia ajudar alguém que está ali sentado em muitas esquinas como a da Ipiranga com a São João, passa batido por não poder parar por um segundo e estender a mão para alguém.

Há aqueles, que ainda dizem “é um absurdo a pessoa pedir dinheiro para cheirar cola, beber, fumar crack” ou coisa do tipo. Tu achas que ele é o verdadeiro culpado da situação que vive. Este tipo de vicio não é como um daqueles 20 cigarros do seu maço ou aquela tequila, limão e sal que você toma por diversão. É um vicio que vem das entranhas, fica emaranhado e horas é a única válvula de escape. Aquelas crianças de rua do centro encontram na cola, uma forma ilusória de saciar a sua fome, seu frio, é sua coragem para viver. Inflado de misturas, o coquetel é a forma mais barata de “cobrir” o que o governo não dá e o que o dinheiro não consegue cobrir. Não confundam, não estou defendendo as drogas, apenas compreendo por que são usadas por pessoas que nasceram condenadas. Esta é uma reflexão que não devem ficar apenas nestes caracteres, espero que desta vez muitos vistam a carapuça.

Somos todos culpados, no entanto os políticos que aumentam os próprios salários como verdadeiros senhores de engenho onde a produção e sua eficácia tornam se mais importantes que o material humano, são os principais culpados desta realidade inescrupulosa que temos que viver. Às vezes por achar que tudo que acontece ao nosso redor é normal, nos acomodamos com a situação, como disse o Arnaldo Jabor em “Celicanto provoca maremoto”.

Depois de dar toda esta volta, eu retornarei a primeira frase “Enquanto alguns recebem 20 milhões por mês, eu estou aqui pedindo esmola”, será que dá para entender mais ou menos a injustiça que este e inúmeras pessoas sofrem? Antes de pensar na diferença que milhões faria pra você, pense que por muito menos do que você tem mais de 20 milhões poderiam não estar pedindo esmolas, Pense.

sábado, 26 de março de 2011

Se esta pauta não cair ole ole ola, eu chego lá...

Birra Films, CCSP, Paulista, Augusta, entrevista e muitas coisas movimentaram o dia 19 de março.




Equipe da Birra Films - Foto: Birra Films

Sábado, 19 de março, um dia que tinha tudo para dar errado, mas a força de vontade e dois grandes amigos e parceiros salvaram a minha pele. Mas para explicar isto tenho que voltar um pouco no tempo. No blog Profissão Focas, no qual eu faço parte da atual equipe, fui incumbido de preparar uma dica de atividades complementares, uma dica cultural.

Primeiro selecionei o SESC para fazer uma matéria, no entanto na cara do gol, lembrei que conhecia uma pessoa que trabalha no Centro Cultural São Paulo (não vou dar crédito). Logo pensei “vai ser mais fácil e também é um lugar muito bacana”. De fato é muito bacana mesmo, mas quando eu já tinha tudo ajeitado, já tinha entrado em contato por telefone, por e-mail, com autorização para tirar foto, quando a câmera que peguei emprestada com o Caio Bibiano parou de funcionar momentaneamente, logo pela manhã, no dia da matéria ele diz que não vai, eu mando uma mensagem para a moça que trabalha no local e ia me dar uma entrevista e ela não retorna, “santa Phúbbáhziléia”, até o Joseph Climber teria desistido(tenho que me alto valorizar), mas respirei fundo e falei NÃO VOU DEIXAR A PAUTA CAIR POR BANALIDADES e segui em frente. Passada toda raiva ou parte dela, eu precisava dar um jeito de achar alguém para me ajudar, mas estava difícil, quando tive a idéia genial de chamar os meus amigos da Birra.

Liguei para o Nathan Ezahya, ele tinha acabado de acordar, mas não hesitou em dizer “claro que te ajudo Dieguera, ainda da tempo?” e depois disse “ Mauricio Mitsuo(o japa) vai também” só um detalhe ele mora na zona lost e não pensou duas vezes em se deslocar para me ajudar.

Ao chegar no local, pra variar eu estava atrasado, iniciamos o trabalho, primeiro batemos algumas fotos, fomos abordados por tirar fotos em um local que não devíamos, mas paramos e respeitamos as normas. Depois resolvemos entrevistar as pessoas, entre estudantes e freqüentadores, tivemos acesso a duas ótimas histórias, uma foi a de uns dançarinos de Brake Dancing que treinam em meio ao CCSP, o nome de dois do grupo é Soneca e Artur, ambos atuaram até para um vídeo que fizemos. E a hora que íamos embora, satisfeitos com o material colhido, nos deparamos com a atriz Theodora Ribeiro, que rapidamente prestou um curto depoimento muito valido “é preciso um maior investimento para este espaço jovem” e estou de pleno acordo, o potencial do Centro Cultural é muito grande.

Salvo todas emoções, era hora de partir para o lazer, borá para AV. Paulista, lá para a minha surpresa fomos entrevistados em frente o Starbucks cujo o achocolatado não vale o preço segundo Nathex(Nathan), que ironia, não faço a menor idéia de onde vai sair, mas enfim, acontece. Continuamos a peregrinar pela avenida e só pra variar acabamos na saudosa Augusta, demos um “role” e voltamos para a paulista para comer um lanche mirrado do Bobs, no entanto é barato.

Logo após o Nathércio(Nathan) foi embora e o Marisco e eu compramos uns bebes e bebes no pão de açúcar e ficamos sentado na frente do Safra, já virou rotina isto, é lotado e agradável aquele lugar, além de passar umas “moçoiras” de vez em quando, poucas vezes nos dão bola “mais nóis fica nas observação neh”.

Eu e o Bróder Marisco Misto (Mauricio) resolvemos descer a Augusta novamente a fim de “caçar história” e tentar achar as Suecas do texto “Augusta e nada mais”, mas sem sucesso. Sorrateiramente retornamos por causa da chuva, mas quando chegamos no Safra não estava mais chovendo, sentamos de novo nas escadinhas do Banco Safra, Criamos a estupenda história do “Tremendão”, não adianta, não vou contar antes da hora, aguardem.

Enfim, acho que inverti uma parte da história, mas foi quase tudo que aconteceu, talvez eu não tenha sido muito divertido neste texto, nem era a minha intenção, talvez não tenha sido reflexivo, por conseguinte o episódio pra mim foi, mas deixa isto para lá que é dar muita importância por ninguém. Coisas boas e ruins acontecem o tempo todo, certezas incertas nos rodeiam, a morte incalculável, inúmeras vezes nos persegue e mesmo diante de tudo isto o importante é seguir em frente é como diria o Dead Fish “não tente nos parar, ninguém vai nos parar”, esta frase é alto explicativa e mesmo tendo muito a declarar, vou parar por aqui por hoje.

PS: Obrigado pela força Nathan Ezhaya e Mauricio Mitsuo, quem quiser conferir a matéria na integra vai sair no profissão focas, é só me acompanhar no Facebook, Twitter e afins que ficarão sabendo, obrigado aos bons e maus, sem um o outro não existe.

sexta-feira, 25 de março de 2011

REFLEXOS DE UM TOLO

No meio desta correria imensa, quando alguém para e pensa, já passou, mas não nos impede de questionar quem usou a nossa liberdade, a nossa verdadeira vontade, de caminhar para frente, sem nos julgarmos deprimentes, mas quem a mim mente, é você seu demente, Eu, eu mesmo e quem esta na frente.
Por motivo de força maior, o texto só entrará amanhã a tarde, mas vou colocar um poeminha  que fiz, voltem amanhã também, gosto de todos vocês.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Por que não te cala coração

Já parou para pensar quantas vezes você deixou de fazer algo só por sentir que não devia? Ou agiu compulsivamente como se algo te empurrasse até aquele momento. Pois é não é nenhuma anomalia ser assim, ou se for é uma anomalia comum. Por mais durão que sejam as pessoas não conseguem se desvencilhar dos sentimentos. “Às vezes vejo alguns dizendo, eu programo tudo que faço” “está tudo sobre controle” e outros tipos de frases demonstrando uma frieza que na verdade não existe, pois na primeira oportunidade já demonstra que as vontades sempre estão à frente da razão.


Outro dia me peguei perguntando, porque os grandes empresários vestem terno e gravata? Porque modelos e artistas precisam de aula de etiqueta? Porque uma dançarina e um dançarino precisam de aula de postura? Porque o ser humano tenta se privar tanto de ser um humano? Acho que a melhor conclusão que tive foi nenhuma, mas uma coisa eu abomino o julgamento pela capa, no entanto é um assunto para outra oportunidade. Em muitas entrevistas que fiz para tentar ingressar no mercado, sempre que perguntado sobre o porquê da profissão eu começava com uma resposta técnica, objetiva e descambava para o sentimento. Toda vez que sou perguntado sobre minha família, caramba, já me vem uma vontade de sorrir e chorar ao mesmo tempo, incontrolável. No entanto por causa de normas que considero sufocantes; sentia-me obrigado a me segurar, mas apesar de externamente, de longe, parecer conseguir, não era esta a real situação interna, (já fui muito recusado por isto, infelizmente muitos confundem competência com sentimentalismo, eu as julgo coisas absolutamente diferentes) .

Piegas, quadrado, na boa, não me importam as nomenclaturas, o que realmente me dá agonia é não deixar o vento bater na cara, o sangue pulsar na veia, o coração bater mais forte. Se não for possível agir de acordo com os sentimentos, as vontades, as atitudes sem ter compromisso só com o racional, eu não quero este lance de vida, parece ser chato e banal. Não quero nem saber quantas vezes serei recusado em algum teste por ser quem eu sou, por falar o que eu penso, por agir da minha forma, posso ser economicamente desfavorecido, um irresponsável, um louco, um desvairado, mas sou muito mais rico e lúcido que você.

Por que resolvi fazer este texto? Sei lá, só escrevi e pronto!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Vai quem quer o bloco das loucuras, marchinhas e alegrias

Vai quem quer, a três anos que quero e vou. Para quem não associou o nome a criatura, trata-se de um bloco de rua que já existe a 31 anos e sai da praça Benedito Calixto em Pinheiros. Um lugar onde as pessoas explodem de alegria, cantando marchinhas de carnaval tradicionais nas rodas da festa.


Para falar a verdade não faço a menor idéia de como isto começou, mas desde que iniciei esta jornada, não paro mais de ir. Drinks, mulheres, música, são muitas coisas atrativas por minuto naquele lugar.

Algumas pessoas costumam ir sempre comigo, tais como: Denis Magrinho, Alex do Morro, Damizo (D.A) o animal de Dread e as vezes o Rodolfo o Milico. No primeiro ano conhecemos a Malu Magalhães cover, mas isto é uma história que conto logo a diante. O Tio Phill ou Sr Oswaldo, vulgo pai do D.A, sempre passa do nada cantando e dançando, é um verdadeiro folião e eu não podia deixar de comentar.

Mas como eu estava falando no parágrafo anterior, desde o primeiro ano, nós vamos e encontramos a Malu Magalhães cover, é incrível, como em todos os anos a encontramos. Os amigos da Malu já até nos identificam na rua como os loucos que ficam gritando e clamando pelo nome dela todos os anos no Bloco. Certa vez eu estava na chuva de twix, que foi na avenida paulista (foi horrível), o amigo dela me chega do nada “eu sou amigo da Malu”, efeito loucura.

O VQQ é um lugar para conservar as tradições e criar as suas próprias. Todos os anos, no percurso que vai de Pinheiros à Vila Madalena e volta, sempre paramos a Henrique Schaumann, normalmente sentados no meio da rua cantando músicas transloucadamente, até a nossa expulsão.

Este ano nós achávamos que não encontraríamos a Malu, mas quando chegamos ao pão de açúcar ou casa do “Dinho”, nós a achamos perdida em meio a multidão, junto com seu namorado (não parecia o Marcelo Camelo cover) e seus amigos (digas de passagem que amiga que ela tem). Neste ano ela não estava ligando muito para o nosso fã clube, mas está valendo.

Outra surpresa foi quando conseguimos parar novamente a Rua, por incrível que pareça, quando chegamos, o público estava meio parado, mas derrepente, junto com o Bruno Castro Crazy Capoeira filho da bela Aline, resolvemos arriscar dançar na frente do carro para ganhar um real e não conseguimos, depois chegou uma galera e jogamos capoeira em frente aos carros durante alguns minutos e ainda “pegamos a rabeira do busão pela primeira vez na vida, mas ele estava parado” palavras verdadeiras de Bruno.

Voltamos para a praça, onde as músicas deste ano estavam meio confusas. Tudo isto por que o Benedito Calixto não compareceu no ultimo dia do bloco, o único que fui este ano. Ele que puxa as cantorias na praça, sempre destoando o gosto dos presentes.

Fato é que anteriormente uma opção de divertimento só por ficar Em São Paulo em pleno carnaval, se tornou uma constância em nossas vidas, conheço pessoas, encontro algumas, mulheres bonitas, horas bêbadas, este ano até urinando eu vi, mais esta eu deixo nas entrelinhas. Enfim, é a terra de tudo e de todas as possibilidades, muita história ficou perdida no vão deste texto, no entanto os contos ficam pra quem quer.

domingo, 6 de março de 2011

Augusta e nada mais

Enaltecer o quão bela é a rua, quantas coisas acontecem lá, todas as opções de lazer e blábláblá, etc e tal, mas não, isto apenas trata-se de um relato de apenas algumas coisas que gosto de quando passo por aquele lugar.


Poutz tinha pensado em não falar em primeira pessoa, mas é o impulso. Sempre que há oportunidade, vou lá jogar sinuca no pescador, a ficha esta a R$1,20, mas já foi mais barato acredita? Gosto de lá porque além de praticar esta grande atividade desportiva, o prazer de escutar um som maroto ao depositar uma moeda de 1 real na maquininha.

Todo mundo que me pergunta uma opção de entretenimento eu digo “pescador”, mas a rua tem outras atrações. Eu vou direto aos butecos que tomam quase todo aquele local, cada dia em um e cada vez uma diversão. Em uma oportunidade estávamos no menor bar e mais escondido que tem na rua e não tinha nada para comer, nenhuma porçãozinha de tremoço, caramba como isto é possível? No entanto, passou um vendedor de amendoim e pedimos sei lá quantos, mas dava praticamente uma farta porção.

Voltando mais um pouco no tempo, durante um show no Club Outs do Matanza e o Gritando HC, sai exausto este dia, a não lembro o que ia contar deste dia, mas foi um daqueles episódios clássicos que fui sozinho a algum lugar, pique lokura. Outro dia que fui na outs, tinha tomado tequila de rico mesmo na casa da Carol, com ela e o Gutcha. Saimos os três pela rua gritando “Banzai” que era a fala do Sr Myaggi quando ele bebia com o Daniel San no karate kid 1 se não me engano. Enfim, assistimos o show do Fistt aquele dia, conhecemos uma saborosa fotografa que não nos passou o contato, mas foi uma noite divertida, gosto daquele lugar apesar de ter a casa de shows inferno que sempre é uma ótima opção.

Em um dia triloko, após um show que foi muito intenso no hangar 110, show do Dead Fish, fui assistir o Garage Fuzz na outs e sai as 5 da manhã, porra, dois shows no mesmo dia em dois lugares diferentes, foi o meu recorde. Este dia se não me engano o Kirita tomou uma tequila de pobre com limão e bodiou no resto do dia.

No episódio mais recente, estávamos Nathex, Marisco e eu. Só pra variar colamos no butequis para fazer a reunião da Birra Films (isto ainda vai dar praia). Demos um rolex pela Santa Augusta como diz o nome de um barzinho e um curta-metragem. Em meio aquela paisagem noturna, sim, com casas de divertimento decorando o ambiente, encontramos umas “gringuinhas” versões Suecas 2.0, que tudo gostam, pqp, porque não chegamos nelas japa?

Enfim, tantas coisas acontecem naquele lugar, que logo eu não podia me omitir da história contando tudo isto em terceira pessoa. Não deu para contar tudo, se não ficaria a noite inteira escrevendo e só comecei este texto por ter acabado a energia elétrica aqui em casa. Muitas coisas passaram pela augusta e muito divertimento ainda há de vir, sem previsões, saudosismo, poema ou qualquer coisa que diferencie tudo isto, lá ao mesmo tempo em que tem tudo isto, nada disto acontece, pois no final das contas isso são apenas algumas passagens da Augusta e nada mais.

Devolta as atividades, menos conspícuo e mais perfunctório. Venham comigo neste ritmo frenééééticooo!!!