Há dias que você quer até
mesmo esquecer que existe, tudo passa pela cabeça, ultrapassa o limite.
Questionamentos brotam de todos os lados do seu subconsciente, determinando
rumos que jamais imaginaria querer buscar. Se houver um copo incessante de um
drink ao lado, ele lhe permitira sem os freios da razão buscar no caminho da
sentimentalidade preencher o vazio do peito com absurdos ululantes que podem te
desconectar do seu foco vital, mas qual é o seu foco?
A partir daí é como se outra
pessoa tomasse as decisões por si, te guiando para a vala da desolação onde há
uma linha tênue entre se manter capengando ou ir a largos passos para um fim
derradeiro.
Não se espante se o nexo do
texto não encontrado te deixa perplexo, é que a exatidão não está prevista na linearidade
dos pensamentos conexos, que refletem como se provessem de espelhos convexos
fazendo curva nas tangentes da sabedoria. A vida, assim denominada, as vezes
perde o sentido quando busca a razão nos sentimentos pulsantes que ecoam
vibrantes no ar da solidão.
No caminho de várias cabeças
pensantes, quando bate de frente com o passado e tenta afagar inebriadamente
com a doce rotina do amar cai em uma perfunctória atividade degradante que te
conduz para impensadas atitudes que te fazem socar a ponta da faca como se
fosse um saco de boxe. O sangue escorre quando deixado de lado, não segue em
frente e permanece calado.
Não trata-se de
arrependimento, só de uma repulsa reprimida em vontades que deviam ser mais
controladas a tal ponto de evitar que fossem escritas tantas besteiras de um
coração que volta para uma vida solo.
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