LIBERTAR AS CORRENTES

A receita da vida!

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sábado, 6 de abril de 2013

Solamente


Há dias que você quer até mesmo esquecer que existe, tudo passa pela cabeça, ultrapassa o limite. Questionamentos brotam de todos os lados do seu subconsciente, determinando rumos que jamais imaginaria querer buscar. Se houver um copo incessante de um drink ao lado, ele lhe permitira sem os freios da razão buscar no caminho da sentimentalidade preencher o vazio do peito com absurdos ululantes que podem te desconectar do seu foco vital, mas qual é o seu foco?

A partir daí é como se outra pessoa tomasse as decisões por si, te guiando para a vala da desolação onde há uma linha tênue entre se manter capengando ou ir a largos passos para um fim derradeiro.  

Não se espante se o nexo do texto não encontrado te deixa perplexo, é que a exatidão não está prevista na linearidade dos pensamentos conexos, que refletem como se provessem de espelhos convexos fazendo curva nas tangentes da sabedoria. A vida, assim denominada, as vezes perde o sentido quando busca a razão nos sentimentos pulsantes que ecoam vibrantes no ar da solidão.

No caminho de várias cabeças pensantes, quando bate de frente com o passado e tenta afagar inebriadamente com a doce rotina do amar cai em uma perfunctória atividade degradante que te conduz para impensadas atitudes que te fazem socar a ponta da faca como se fosse um saco de boxe. O sangue escorre quando deixado de lado, não segue em frente e permanece calado.

Não trata-se de arrependimento, só de uma repulsa reprimida em vontades que deviam ser mais controladas a tal ponto de evitar que fossem escritas tantas besteiras de um coração que volta para uma vida solo. 

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